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Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 88(4): 576-583, July-Aug. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394160

ABSTRACT

Abstract Introduction: Endoscopic management of frontal sinus cerebrospinal fluid leaks has become the gold standard of treatment, with high success rates and low morbidity. The aim of this study is to review our experience in managing this challenging condition. Objective: To review our experience in treating frontal sinus cerebrospinal fluid leaks through an endonasal endoscopic approach. Methods: A retrospective evaluation of patients undergoing endoscopic surgery for frontal sinus cerebrospinal fluid leaks was performed. Demographics, defect location and etiology, surgical and reconstructive technique, complications, and postoperative followup were examined. Results: Twenty-two patients with a mean age of 40.4 years were treated surgically by the senior author between 2015 and 2019. Cerebrospinal fluid leak was either traumatic (17) or spontaneous (5). Successful first-attempt endoscopic repair was accomplished in all cases. A combined endoscopic-trephination approach was necessary in 5 patients (22.8%). No serious complications were reported, and frontal sinus drainage pathway was patent in all our cases. Revision surgery was necessary in only 2 patients for synechia formation. The mean patient followup was 22.7 months (range: 7 - 41 months). Conclusion: Progress in the field of endoscopic surgery has shifted the paradigm, establishing endoscopic repair of frontal sinus leaks as the standard of care. A few remaining limits of this approach could be addressed by combining endoscopy with frontal trephination.


Resumo Introdução: O manejo endoscópico das fístulas liquóricas do seio frontal tornou-se o padrão-ouro, com altas taxas de sucesso e baixa morbidade. Objetivo: Revisar nossa experiência no tratamento de fístulas liquóricas do seio frontal por meio de uma abordagem endoscópica endonasal. Método: Foi feita uma avaliação retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia endoscópica para fístulas liquóricas do seio frontal. Dados demográficos, localização e etiologia do defeito, técnica cirúrgica e reconstrutiva, complicações e seguimento pós-operatório foram analisados. Resultados: Foram tratados cirurgicamente pelo autor principal 22 pacientes com média de 40,4 anos entre 2015 e 2019. A fístula liquórica foi traumática (17) ou espontânea (5). O reparo endoscópico foi feito com sucesso na primeira tentativa em todos os casos. Uma abordagem combinada de trefinação e endoscopia foi necessária em 5 pacientes (22,8%). Nenhuma complicação grave foi relatada e a via de drenagem do seio frontal estava patente em todos os nossos casos. A cirurgia de revisão foi necessária em apenas 2 pacientes devido à formação de sinéquia. O seguimento médio dos pacientes foi de 22,7 meses (variação: 7 a 41). Conclusão: O progresso no campo da cirurgia endoscópica mudou o paradigma, estabeleceu o reparo endoscópico de fístulas liquóricas do seio frontal como o padrão de tratamento. Alguns poucos limites remanescentes dessa abordagem podem ser resolvidos pela combinação da endoscopia com a trefinação frontal.

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